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terça-feira, 27 de outubro de 2015

SUPRAGLÓTICO DE TERCEIRA GERAÇÃO? JOGADA DE MARKETING?

O Dr. Timoty Cook, anestesiologista britânico da cidade de Bath, acaba de escrever uma carta ao editor no British Journal of Anesthesia questionando esse termo "supraglótico de terceira geração". 

Como um dos idealizadores da classificação: primeira e segunda geração (puramente pragmática), ele relata que alguns chamam de terceira geração os novos dispositivos com cuff auto-inflável enquanto outros os descrevem como os dispositivos que facilitam a intubação através deles e há ainda os que dizem que a combinação "bite block" e acesso esofágico é o que descreve a terceira geração.

Ele relata que é difícil dizer quais dessas descrições acima são realmente um avanço dos dispositivos.

Portanto, para ele, está claro que necessitamos de uma classificação mais adequada para os dispositivos supraglóticos antes que o termo terceira geração fique estabelecido sem nenhum significado ou benefício.

Finalmente, ele sugere a manutenção dos termos primeira e segunda geração dos dispositivos supraglóticos e acrescente a letra "i" para os que permitem intubação por dentro deles (com taxa de sucesso >50%) e incluir "d" para intubação direta (às cegas) ou "g" para intubação guiada (fibroscópio). Para ele, fica claro que esse nome "terceira geração" é tão somente uma estratégia de marketing e sugere que abandonemos essa terminologia.

Carta ao Editor escrita pelo Dr. Tim Cook - 2015

Atenciosamente,

Equipe CTVA


Um comentário:

  1. O Dr. Tim Cook foi muito ponderando em seus comentários e concordo principalmente com sua preocupação em não contaminar classificações de uso dos SUPRAGLOTICOS com classificações puramente de marketing...
    BEST regards
    Ricardo Gonçalves Prado

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