Segue caso realizado pelo Dr. Cláudio Roberto Bianco de Carvalho:
Paciente masculino, 46 anos, IMC:30, Mallampati 4, "Upper Lip Bite Test classe 1", Distância Tireo-mento >6, Abertura bucal < 4cm, Apneia do sono não documentada.
Agendada cirurgia eletiva: Septoplastia + Turbinectomia
O anestesiologista gostaria de utilizar o videolaringoscópio "glidescope"porém, num grande hospital privado, não havia nenhum videolaringoscópio disponível. Optou pela intubação com broncofibroscopia e anestesia tópica com sedação consciente e solicitou o carro de VAD na sala.
Preparou o paciente com: cateter de oxigênio nasal, 1 ml de escopolamina, 2mg de midazolan IV. Realizada anestesia tópica (base da língua e pilares amigdalianos) com lidocaína 2% e atomizador (Mucosal Atomization Device) seguida de anestesia translaríngea.
Paciente intubado, sem intercorrências e com mínimo reflexo de náusea após passagem do fibroscópio pela base da língua.
Ele ressalta que o paciente foi conduzido com segurança, utilizando a opção disponível no hospital.
Na visita pós-anestésica, o paciente referiu desconforto leve no momento do procedimento mas que, caso fosse necessário, ele se submeteria novamente ao mesmo procedimento e que isso não seria absolutamente um problema.
O CTVA agradece a participação do Dr. Claudio R. B. de Carvalho ilustrando como o ensino e treinamento aumentam as opções seguras dos anestesiologistas no manejo das vias aéreas
Uma das lições que sempre falamos nos cursos é : O MANEJO DA VIA AÉREA COM SEDAÇÃO CONSCIENTE E ANESTESIA TÓPICA É SEMPRE A OPÇÃO MAIS SEGURA". Se você tem um caso onde os sinais clínicos e a avaliação geram uma suspeita de dificuldade , o paciente merece ser informado e esclarecido sobre os problemas e os riscos. A participação e colaboração do paciente favorece muito as manobras e facilita todo o processo. Parabéns ao Dr. Claudio.
ResponderExcluirMauricio Malito