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sexta-feira, 8 de março de 2013

"Telebation"

Caros colegas,

Hoje trago para conhecimento um resumo de uma palestra ministrada pelo Dr. John Sakles (University of Arizona) no congresso da SAM do ano passado em Toronto. O termo "Telebation"nada mais é que intubação auxiliada remotamente com telemedicina. Na universidade do Arizona tem-se bastante experiência com telemedicina e decidiu-se desenvolver um programa para atendimento do paciente vítima de trauma em ambiente pré-hospitalar e em hospitais que chamam de rurais. O paramédico ou médico que atende a ocorrência é orientado à distancia por um médico que esta na sala de emergência para realizar a intubação. Para tanto, existe uma câmera na ambulância que mostra a visão geral além de uma TV. 
O dispositivo de eleição para intubação é o videolaringoscópio glidescope com sistema WiFi.  Na ambulância eles tem um transmissor/receiver que transmite o sinal para os semáforos e daí para o departamento de emergência do hospital. 
Atualmente a transmissão também pode ser feita através de dispositivos móveis como celulares ou "tablets" como ilustra a foto.
Quero simplesmente trazer a tona novidades no mundo da intubação mas deixo aberta a discussão pois imaginem o custo de implementação e manutenção de um tipo de sistema desse além do que fazer em caso de panes ou famosos "bugs".
Bom final de semana a todos.

Um comentário:

  1. Realmente os avanços da tecnologia e a rapidez que estas novidades chegam ao nosso dia a dia são impressionantes. Os custos dos dispositivos vão baixando com o tempo em virtude da popularização e produção em série,assim as tecnologias vão ficando acessíveis até mesmo nos paises mais pobres.
    Mas o que chama a atenção é que este sistema extremamente elaborado depende da participação de um profissional com experiência e qualificado que fica do outro lado da tela orientando o socorrista que executa o procedimento.
    Dessa forma apesar da tecnologia, ainda devemos (e muito) investir em treinamento e qualificação dos profissionais médicos em manejo de via aérea, pois estes profissionais, mesmo nos países mais desenvolvidos, não são suficientes para a demanda necessária.
    Grande Abraço.
    Mauricio Malito

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