Hoje trago para conhecimento um resumo de uma palestra ministrada pelo Dr. John Sakles (University of Arizona) no congresso da SAM do ano passado em Toronto. O termo "Telebation"nada mais é que intubação auxiliada remotamente com telemedicina. Na universidade do Arizona tem-se bastante experiência com telemedicina e decidiu-se desenvolver um programa para atendimento do paciente vítima de trauma em ambiente pré-hospitalar e em hospitais que chamam de rurais. O paramédico ou médico que atende a ocorrência é orientado à distancia por um médico que esta na sala de emergência para realizar a intubação. Para tanto, existe uma câmera na ambulância que mostra a visão geral além de uma TV.
O dispositivo de eleição para intubação é o videolaringoscópio glidescope com sistema WiFi. Na ambulância eles tem um transmissor/receiver que transmite o sinal para os semáforos e daí para o departamento de emergência do hospital.
Atualmente a transmissão também pode ser feita através de dispositivos móveis como celulares ou "tablets" como ilustra a foto.
Quero simplesmente trazer a tona novidades no mundo da intubação mas deixo aberta a discussão pois imaginem o custo de implementação e manutenção de um tipo de sistema desse além do que fazer em caso de panes ou famosos "bugs".
Bom final de semana a todos.
Realmente os avanços da tecnologia e a rapidez que estas novidades chegam ao nosso dia a dia são impressionantes. Os custos dos dispositivos vão baixando com o tempo em virtude da popularização e produção em série,assim as tecnologias vão ficando acessíveis até mesmo nos paises mais pobres.
ResponderExcluirMas o que chama a atenção é que este sistema extremamente elaborado depende da participação de um profissional com experiência e qualificado que fica do outro lado da tela orientando o socorrista que executa o procedimento.
Dessa forma apesar da tecnologia, ainda devemos (e muito) investir em treinamento e qualificação dos profissionais médicos em manejo de via aérea, pois estes profissionais, mesmo nos países mais desenvolvidos, não são suficientes para a demanda necessária.
Grande Abraço.
Mauricio Malito