Antecedentes pessoais:hipertensa em uso de bloqueador de canal de cálcio e diurético pela manhã.
Exame Físico: fácil luxação da mandíbula e dor para abrir a boca além de um bócio de tireóide.
Exame de imagem: tomografia computadorizada de coluna cervical com estenose de canal medular de C2 até C6.
Proposta cirúrgica: Descompressão de canal medular
Conduta: Monitorização da pressão arterial invasiva, acesso venoso periférico com cateter de teflon 14G e monitorização habitual.
Manejo das vias aéreas:
Anestesia tópica das vias aéreas com uso de atomizador e lidocaína 2% sem vasoconstritor, inserção de cânula orofaríngea VAMA e intubação orotraqueal com auxílio da fibroscopia flexível associado a técnica de "spray as you go" além de sedação com 50 microgramas de fentanil intravenoso.
Após progressão do tubo 7,5 com cuff para a traquéia e confirmação pela capnografia, iniciada indução inalatória com sevoflurano para anestesia geral com a finalidade de obter maior estabilidade hemodinâmica.
Ao final do procedimento, realizada analgesia com morfina 0,2 mg/kg intravenosa e observado parâmetros necessários para extubação. Após extubação, paciente encaminhada para a recuperação pós-anestésica com SpO2=98% com cateter de oxigênio nasal 2,0 L/min e mobilidade de membros preservada sem queixas.
Esse relato de caso gentilmente enviado pelo Dr. Ricardo Gonçalves Prado TSA/SBA
Gostaria de dar os parabéns ao Dr. Ricardo Pardo pela condução do caso. A Abordagem acordada da via aérea neste caso é a melhor monitorização da integridade do sistema nervoso. Após a intubação traqueal o paciente pode ser solicitado a movimentar os membros e isto pode ser registrado, documentando que as manobras de intubação não causaram nenhum prejuízo ao paciente.
ResponderExcluirGrande Abraço.
Mauricio Malito