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sexta-feira, 30 de novembro de 2012

XIII CURSO INTERNACIONAL de VIA AÉREA DIFÍCIL .

Palestrantes e equipe do curso .
Em pé da esquerda: Dr Luis Gaitini (Israel), Dr Gustavo Moreno (Uruguai-Brasil), Dr Jorge Barrios ( Bolívia-Brasil ), Dr Hernando DeSoto(USA), Dr. Yvon Brain (USA), Dr Mauricio Malito e Dr Daniel Perin (Brasil).
Sentados da esquerda: Dr Marino Medina ( México ), Dra Raquel (Argentina), Dr Alonso Mesa (USA). Também participou como palestrante do curso Dr Mauricio do Amaral Neto e o Dr Rafael Coelho como instrutor no Workshop.





terça-feira, 27 de novembro de 2012

APNÉIA DO SONO

Paciente de 30 anos, IMC:38,3, mallampati 2, ULBT 1, movimentação atlanto-occipital normal, DTM>6,0cm e DII>4,0cm. Índice de apnéia e hipopnéia de 45 e SpO2 mínima:82%. Qual a conduta?

Fotos do paciente:



Caso gentilmente cedido e realizado hoje pelo Dr. Maurício do Amaral Neto.

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Caros colegas e amigos,

Acabo de receber a notícia que conseguimos atingir e ultrapassar o número necessário de membros brasileiros na Society for Airway Management e que finalmente iniciamos um capítulo da SAM Brasileiro.
Agradeço a todos os novos membros o apoio e divido essa conquista com vocês.

Daniel Perin

domingo, 11 de novembro de 2012

APRENDIZADO APÓS O CURSO DO CTVA

Caros,

É gratificante ver que após o curso do CTVA realizado em outubro, pudemos plantar uma semente de cuidados adequados de vias aéreas.  O Dr. Jefferson U. Aquino cedeu  imagens de um paciente com 53 anos, hipocinesia cardíaca, IMC de 31,5 (grau II de obesidade), Mallampati 4 e pré-diabético, além de depressivo, que seria submetido a um procedimento de ressecção transuretral de próstata. Segundo o Dr. Jefferson, o paciente relatou que preferia anestesia geral pois não havia gostado da raquidiana que recebeu anteriormente.
Diante disso, optou por realizar anestesia geral com um dispositivo supraglótico com canal de drenagem gástrica número 5. Ele colocou o paciente em "Sniffing position"antes da indução.

A ventilação ficou adequada, sem vazamentos, e os testes para confirmação do bom posicionamento do dispositivo foram realizados (lidocaína gel e passagem de SNG pelo orifício de drenagem gástrica). O "bite blocker"do dispositivo ficou um pouco mais exteriorizado que o habitual. Notem que foi dado oxigênio suplementar durante o processo de indução!






Durante o procedimento cirúrgico a saturação de oxigênio caiu para 93 - 92% com FiO2 de 50%. Instintivamente ele aumentou a FiO2 para 100% mas a saturação não subiu. Após uma rápida discussão com um colega, ele optou por colocar 6 cmH2O de PEEP e logo a saturação voltou para 100% com a FiO2 de 50% inicial.
O caso terminou sem intercorrências.






Quando o dispositivo fica com o "bite blocker"para fora da boca do paciente, existe a possibilidade dele ser maior que o necessário para aquele paciente e o uso de PEEP em dispositivos supraglóticos com drenagem gástrica é bem aceito pois caso tenha qualquer insuflação do estômago, o ar pode sair pelo canal de drenagem gástrica.




O CTVA agradece ao Dr. Jefferson por compartilhar seu caso conosco.


quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Desvio de traquéia

Este paciente tem paralisia cerebral , espasticidade importante levando a deformidades ortopédicas . Idade 22 anos e apenas 34 kg. Anestesia geral para procedimento ortopédico . Como vocês lidariam com esta via aérea observando este desvio de traquéia e se o fibroscópio não estivesse disponível !!!!!!

Semana produtiva

Esta semana foi repleta de casos de via aérea difícil, em contextos diferentes.

• Segunda-feira:
Paciente asmática, com massa no mediastino anterior e queixa de tosse. À TC de tórax, não oservou-se sinais de compressão das vias aéreas ou compressão vascular. Não havia preditores de ventilação difícil.
CD: indução venosa, ventilação por máscara facial, fibroscopia flexível para examinar as vias aéreas à procura de sinais de compressão, malácia, desvios, etc (havia uma leve compressão - ~10% - na porção anterior da traquéia) seguida de intubação guiada pelo fibroscópio.

• Terça-feira:
Paciente com 6 anos, artrogripose, história de laringoscopia difícil em cirurgia prévia.
CD: indução inalatória, ventilação com máscara facial + Guedel, intubação com Airtraq.

• Quarta-feira:
Paciente 57 anos, masculino, 83 kg, história de mieloma múltiplo, em programação de artroplastia de ombro. Conta que apresentou uma fissura na mandíbula devido a infiltração tumoral, e que sua mordedura mudou após iso. Abertura oral de ~3 cm (conseguia introduzir 2 dedos na boca) e leve retrognatismo. Sem outros preditores.
CD: Indução venosa, ventilação com máscara facial + Guedel, laringoscopia direta (Mac#3) x1 = Cormack-Lehane 4. Abandono a tentatia de LD, e intubo guiado por fibroscopia sem dificuldade.

Hoje é quinta-feira. Quanto casos a mais aparecerão nesta semana? Alguém faria algo diferente nestes casos?

Abraços

Rafael Coelho

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Pediatric Difficult Airway Guidelines

Amigos,

entrei na pagina da DAS e vi que ja estão disponíveis para Download os Guidelines para manejo das vias aérteas em pediatria !

abs

Mauricio Amaral

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Amigos,

Hj me deparei com uma situação curiosa.

Cirurgia: Septo e Turbinectomia por obstrução nasal

Pcte com 26 a

62kg
1,68

sem comorbidades
Palato Ogival ( o maior que eu ja vi !!! Respiradora oral desde a infancia !)
Mallapatti 2
ULBT classe 3
DTM < 6cm

retrognatia importante  !!! Severa.

Indução + sniffing position

LD: CL 3b !! ...com Burp 3 com   "B maiusculo"

Pedi : Lamina Flexível !! porém a  epiglote estava muito desabada precisaria da Lamina e um Bougie (que nao tem no hospital) ........

como a auxiliar demorou para trazer, tentei o que diz este artigo e............. Bingo !! CL 2b que virou um 2a com Burp !!!
(   http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed?term=short%20tyromental%20distance%20blade )
O artigo é free !!

É pura geometria associada a  física ! Vetores de força e alavanca correta !

o que vcs acham ?

abs

Mauricio Amaral
QUAL A NECESSIDADE DE UTILIZAR UMA CÂNULA OROFARÍNGEA DURANTE A INTUBAÇÃO COM BRONCOFIBROSCOPIA?





Em primeiro lugar, devemos entender a função de uma cânula orofaríngea. Ela tem a função de evitar dano ao fibroscópio e mantê-lo na linha mediana. Além disso, serve de teste para saber se sua anestesia tópica (glossofaríngeo) ficou boa e ajuda a manter a base da língua afastada da parede posterior da faringe. Existem vários tipos no mercado (VAMA, Bergman, Ovassapian, etc.) e todas são úteis para auxiliar a intubação com broncofibroscopia. Os muito utilizados "bocais" de endoscopia evitam que o paciente morda o aparelho, são mais largos e não deixam o fibroscópio muito centralizado e não auxiliam em nada o deslocamento da base da língua.
Muitos iniciantes na fibroscopia, ignoram esse fato e utilizam o bocal como primeira opção por ser a de mais fácil acesso. Devemos, em nossa prática clínica conhecer e utilizar as melhores ferramentas disponíveis para obter o sucesso durante nossas anestesias.

Daniel Perin














segunda-feira, 5 de novembro de 2012

LMA Supreme

Os supragloticos que incorporaram o conceito de canal de drenagem gástrica agregam segurança na eventualidade de regurgitação , mesmo em situações eletivas e com o paciente em jejum . Neste caso um paciente de 15 anos, submetido a cirurgia artroscopia no joelho eletiva.
Após a passagem da Supreme e verificada o posicionamento correto foi iniciada ventilação controlada mecânica . Após alguns minutos notei saída de bolhas de cor amarela pelo canal gástrico e logo seguido de um fluxo filiforme de liquido bilioso. Utilizando sonda gástrica 18 aspirei cerca de 50 ml de conteúdo gástrico. Não houve prejuízo na ventilação e no final do procedimento a face ventilatoria da Supreme esta perfeitamente limpa.

domingo, 4 de novembro de 2012


Que tal esta dupla no seu ALGORITMO ????


Gostaria de saber se vocês tivessem que escolher um e somente um dispositivo de vias aéreas para ter em seu hospital, qual seria esse dispositivo?
INAUGURAÇÃO DO BLOG :

BEM VINDO.

A equipe CTVA vai utilizar este espaço como fórum de discussão sobre casos onde a via aérea é o tema ou o problema principal. Esta troca de experiências visa aumentar a consciência médica sobre o problema e promover desenvolvimento técnicos e incremento na segurança dos nossos pacientes. Sua participação e comentários são fundamentais para alcançar este objetivo.
Obrigado.
Malito.